quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Casa

A casa não é um lar, mas um local seguro. Minimamente decorada, porém bem equipada. Embora não tenha comida, há o que comer. Há mais quartos vazios que habitados, mais banheiros que usuários. Mesmo assim, ela não é obsoleta. É nova e cheia de tecnologia. Ocupada em todos os locais, por hábitos e manias. Já que não há habitantes, há atividades para cada quarto. O de dormir, o de estudar, o de guardar coisas… Sempre fechada mas não empoeirada. Ela é autolimpante. A casa tem uma estranha rotina de calmaria.

Ela faz parte da casa, assim como a casa faz parte dela. Simbiose perfeita. E tudo faz sentido de alguma forma.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vácuo

A eterna busca no espaço vazio… anos luz de distância… na mesma Terra, mas em outro plano… habitando o corpo de uma nova espécie, um estranho no ninho sociabiliza de forma desordenada.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sonhos proféticos

As imagens inconscientes
Não há roteiro, apenas personagens desconhecidos em palcos diversificados, porém repetitivos
Se já temos atores e o cenário, estaria o texto pronto?
Que ironia deixar os sonhos mudos, para que não se possa saber o contexto
E o futuro permanece um enigma
De destinos que vão se cruzar
Sabemos onde, não sabemos como ou por que
Temos apenas uma enxurrada de imagens, desconexas
Não entendemos!
Ficamos apenas parados na encruzilhada, até que as imagens explodam
Então correremos