domingo, 17 de outubro de 2010

Globalização

Andei por terras distantes, conversei em outras línguas, conheci pessoas de todos os continentes. E não foi nada de mais. Nenhuma aventura épica que possa ser escrita em livros. Mandei mensagens instantâneas para casa e recebi as respostas imediatamente.. Parecia que estava tão perto. Isso é a globalização, que normalmente conversamos do ponto de vista da economia, política, meio ambiente.... Eu gosto mais da abordagem cotidiana, envolvendo as pessoas comuns como eu. Todas as culturas tentam de alguma forma se adaptar a uma só, embora algumas características sejam mantidas. Conheci alguém da Coréia do Sul semana passada! Quando imaginei que isto iria ocorrer??? Ela se apresentou como “Jay”, certamente este é seu nome ocidental. Os orientais têm este costume, de adotar um nome ocidental também, certamente porque não conseguimos pronunciar o seu nome corretamente, então eles facilitam para nós. Eu logo associei seu nome com o rapper “Jay-Z” para não me esquecer, e fiz isso com menor remorso quando ela comentou que a sonoridade do meu nome era similar com a de uma droga... Seria “marijuana”? Realmente, para uma sul coreana talvez seja similar, pois diante da sua pronuncia do meu nome, achei melhor deixar que ela me chamasse simplesmente de Mary... Também vou me adaptando a globalização e mudo agora meu nome de acordo com a situação. Escutei inglês com diferentes sotaques e todos nos entendemos de alguma forma. É claro que às vezes você faz uma pergunta e percebe que a resposta foi uma risada e uma concordância... mas enfim, acontece falha de comunicação mesmo quando não há barreiras de linguagem. E quando voltamos ao Brasil, vejo que estas pessoas me adicionaram em seus facebooks, mostrando que também as redes sociais se globalizaram, e agora do outro lado do mundo estas pessoas vão receber minhas atualizações, ver as minhas fotos. As barreiras se estreitam, e a distância é algo que abre precedente para interpretações, pois já deixou de ser uma grandeza absoluta. Enfim, nestes momentos você se sente parte do mundo e percebe que ainda há muito para se conhecer, e o mundo é uma gama de oportunidades, que tende a tornar-se pequeno.

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